Especialistas ensinam a manter a saúde bucal e evitar cáries nos dentes
O sorriso é o cartão de visitas de uma pessoa. E quem tem dentes bonitos tende a rir e se expor mais. Para manter uma boca bonita, porém, é preciso cuidar da saúde bucal e ficar atento a eventuais dores, que podem ser um sinal de cárie.
O açúcar é o alimento preferido da colônia de bactérias que cria placas e corrói os dentes. Se a escovação não for bem feita, o ácido produzido por esses micro-organismos aumenta e penetra no esmalte, até formar um buraco que pode chegar ao nervo. Quanto mais próximo do canal, maiores são a sensibilidade e a dor. Por isso, é importante procurar um dentista a cada seis meses e detectar o problema logo no início.
No Bem Estar desta segunda-feira (6), o dentista Fausto Medeiro Mendes e o infectologista Caio Rosenthal, que também é consultor do programa, tiraram dúvidas sobre escovação e higiene bucal.
Segundo Rosenthal, outras bactérias exigem atenção, como a Peptostreptococcus, que causa uma grave infecção na mandíbula, geralmente após cirurgias ou outros procedimentos. Já aStaphylococcus aureus pode levar a doenças cardíacas se cair na corrente sanguínea, enquanto o fungo Candida albicans desencadeia o chamado “sapinho”.
A quantidade de pasta ideal para uma criança menor de 3 anos deve ser o tamanho de um grão de ervilha e ocupar apenas a ponta da escova. Para os adultos, cubra o creme em uma das metades. Pelo menos uma escovação diária deve ser completa, ou seja, levar mais de 5 minutos e incluir o fio dental – as demais podem ser mais rápidas. A troca da escova precisa ocorrer, em geral, a cada três meses. O termômetro deve ser o estado das cerdas.
É recomendado evitar doces grudentos, como brigadeiro, e tomar bastante água. Comer maçã não ajuda na limpeza, mas a fruta contém pouco açúcar. Já mascar chiclete pode contribuir para a higienização, pois estimula a salivação.
Se não tratadas, as cáries podem levar à perda dos dentes e à colocação de próteses ou dentaduras. No Brasil, 7 milhões de idosos entre 65 e 74 anos usam essas peças artificiais. Entre os adolescentes, são 13%, e entre os adultos, 69%.
A prótese correta deve ser feita sob medida, compatível ao dente natural, e não atrapalhar em nada. Após a colocação, existe um período de adaptação, mas a peça não deve doer, raspar em nenhum lugar nem formar feridas.
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